sexta-feira, 4 de maio de 2012

Impunidade e Discriminação

Foto de Ed Alves/CB/DA Press
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Enquanto houver impunidade, atos discriminatórios, de forma geral, serão considerados menores.
Para além da revolta popular, que é imprescindível, é preciso que a Justiça funcione, ante à discriminação das pessoas em função de suas características pessoais e sociais.
Segundo o jornal Correio Braziliense de hoje, a promotora de Justiça e coordenadora do Núcleo de Enfrentamento à Discriminação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, Danielle Martins Silva, denunciará o médico e psicanalista Heverton Octacílio de Campos Menezes à Justiça assim que for concluído o inquérito policial aberto contra ele, por ofensa de cunho racial contra a senhora Marina Serafim dos Reis.
O acusado conta com 18 ocorrências policiais e nove denúncias de desacato, agressão e lesão corporal, incluindo uma também envolvendo questões étnicorraciais, às quais ele NUNCA RESPONDEU.
Enquanto o Brasil não agir de fato, continuará sendo uma democracia apenas no papel.
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