sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Câmara Federal e Modelos de Família

Um modelo de família nuclear.

Como sempre falo, há pelo menos 15 (quinze) anos, o Poder Legislativo brasileiro é o mais reacionário (desde seus primórdios, um recanto privilegiado para os interesses oligárquicos das autocracias burguesas), do qual os grupos sociais historicamente discriminados têm pouco ou nada de inclusivo a esperar.

O Congresso Nacional não é um local que nos inspire segurança, não é um espaço de acolhimento.

Esperemos que o Senado Federal derrube essa aberração legal aprovada na Câmara dos Deputados, que restringe o conceito de família a apenas um modelo nuclear - foram desconsiderados até outros modelos tradicionais, como os de mães solteiras (cotidiano, há séculos, entre as mulheres negras brasileiras) foram desconsiderados, além, é óbvio, dos novos modelos familiares).

Eis mais uma artimanha do fundamentalismo político-religioso que se assentou e ocupou a presidência dos deputados no Congresso Nacional (cantamos essa bola ano passado, yo e o sociólogo e cientista político Márcio Sales Saraiva, porém muita gente descolada por aí se preocupou mais em estereotipar quem criticava a gestão Dilma - com opiniões pueris de tão maniqueístas, sobre esquerda e direita na atualidade -, do que em refletir sobre a conjuntura: http://jaquejesus.blogspot.com.br/2014/10/bafao-tem-gente-de-esquerda-que-vota-em.html)

Sobre esses danos, irreversivelmente empoderados na trama política deste país, mas que devem ser enfrentados, eu comentei numa postagem no meu blog, em 19 de julho de 2012: UM RASCUNHO PARA UMA ANÁLISE DO FUNDAMENTALISMO (http://jaquejesus.blogspot.com.br/2012/07/aspectos-psicossociais-do.html).

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