sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Literatura e Afrodescendência no Brasil: Antologia Crítica

Estou muito feliz por este presente que acabei de receber, do meu amigo Carlos Cézar: uma riquíssima antologia crítica sobre Literatura e Afrodescendência no Brasil, organizada por Eduardo de Assis Duarte e publicada pela Editora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)!


Ela foi primeiramente publicada em 2011. Esta reimpressão, de 2014, foi apoiada pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - SEPPIR. Você pode ler uma resenha da antologia em http://www.scielo.br/pdf/elbc/n41/16.pdf

Muito obrigada!

Leituras de Jaqueline em 61 Países

Sou lida em 61 países. É o que aponta o site ACADEMIA.EDU, do Google, que realiza busca automática de textos, por autor, em toda a internet, e faz estatísticas com os resultados de buscas.


Não posso reclamar de não ser lida no meu próprio país. Só aqui são 9.976 buscas a produções bibliográficas de minha autoria.
Veja abaixo a listagem de países em que meus textos foram lidos, por número de buscas, desde que foram postados eletronicamente:







quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Venha para a AFRONTA!

17 de março, às 20 horas, no SESC Santana
Maiores informações em http://www.sescsp.org.br/programacao/s/Gap
‪#‎degeneradas‬ ‪#‎degeneradas2‬ ‪#‎sescsantana‬

AFRONTA!

17 de março, às 20 horas, no SESC Santana, em São Paulo


Mulher, preta: um corpo duplamente marginal, alocado na periferia da sociedade mesmo quando não o está geograficamente. Apesar disso, mulheres em mil tons de preto afrontam, resistem e ocupam todos os espaços e papéis sociais, em verdadeira lição de empoderamento e orgulho. Conversa com Elisa Lucinda e Jaqueline Gomes de Jesus. Intervenções musicais de Fabiana Cozza e mediação de Luana Hansen.

Fabiana Cozza é considerada por críticos e público uma das importantes intérpretes da música brasileira contemporânea, sua caminhada passa pelo teatro, pela dança e pela música.

Elisa Lucinda é poetisa, jornalista, cantora e atriz.

Jaqueline Gomes de Jesus é psicóloga, professora, pesquisadora, escritora, palestrante e ativista negra transfeminista brasileira.

Luana Hansen é geminiana, a filha mais velha de Dona Sonia, DJ, MC e produtora musical. Lésbica, feminista e ativista, vem quebrando tabus dentro do hip-hop.

‪#‎degeneradas‬ ‪#‎degeneradas2‬ ‪#‎sescsantana‬

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Não se deveria permitir que racistas adotem

Saiu hoje na coluna do Ancelmo Góis, no Jornal O Globo:



Concordo integralmente com a coluna e a funcionária: QUE HORROR!!!
QUE RACISMO ESCROTO!!!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Fantasma

É imprescindível verificar se os candidatos a qualquer ação afirmativa para a população negra são de fato pessoas negras, e não apenas descendentes de pessoas negras. Já escrevi muito e já falei muito a respeito, há mais de uma década.

Tal avaliação é sim subjetiva, e não há nada de errado nisso, até porque o racismo brasileiro funciona a partir de marcadores subjetivos derivados da aparência das pessoas.

Mas o que eu quero confessar aqui é que ME DÁ UM DOR NO CORAÇÃO toda vez que leio ou ouço acadêmico negro que, ao divergir de meu posicionamento, desmerece a funcionalidade de semelhante averiguação para evitar que oportunistas ocupem merecidas vagas de pessoas discriminadas por serem negras, sob o argumento de que seria um "tribunal racialista/nazista". AI.

Parece o fantasma do Ali Kamel e congêneres ainda sussurrando no meu ouvido...

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Ainda Que Tardia: Escravidão e Liberdade no Brasil Contemporâneo

SAIBA EM PRIMEIRA MÃO:

Reserve 21 de março, Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, na sua agenda, porque vai ter lançamento do meu novo livro, "AINDA QUE TARDIA: ESCRAVIDÃO E LIBERDADE NO BRASIL CONTEMPORÂNEO", publicado pela Editora Gramma, do Rio de Janeiro. Conheça a capa:


E não poderia ter melhores referências: Recomendação da Profa. Adonia Antunes Prado (UFRJ), Prefácio do Prof. Ricardo Rezende Figueira (UFRJ) e Apresentação da Profa. Leny Sato (USP).

AGUARDE MAIORES INFORMAÇÕES!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Aprovada na Câmara dos Deputados a Nefasta MP 696/2015

DESASTRE!

Foi aprovada hoje, na Câmara dos Deputados, a Medida Provisória - MP 696 que diminui o poder da Secretaria de Políticas para as Mulheres, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e da Secretaria de Direitos Humanos ao fundi-las no Ministério de Direitos Humanos, Políticas para as Mulheres e Igualdade Racial. Mas o problema não é esse, tal fusão foi mais do que anunciada, desde o ano passado...

O problema mesmo é que essa MP SUPRIME GÊNERO das perspectivas de trabalho do novo Ministério, e o obriga, agora, a incorporar o Pacto de São José da Costa Rica, que pra quem não sabe, prevê a proteção da vida DESDE O MOMENTO DA CONCEPÇÃO!!!

A MP 696, como está, é um golpe nefasto contra os direitos de todas as mulheres brasileiras.



quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

10.000 CURTIDAS

Minha página oficial no Facebook ultrapassou as DEZ MIL CURTIDAS!!!

Muito obrigada. Acesse https://www.facebook.com/Jaqueline-Gomes-de-Jesus-962002183871507/?fref=ts


sábado, 13 de fevereiro de 2016

Joia Rara

A vida é a joia mais rara do universo, é a sua criatura mais dificilmente parida.

Toda vida é valiosa, e toda vida humana é muito importante, insubstituível, única, mais valiosa que as pedras preciosas.


A imagem é uma representação de Olodumaré, Olorum, Olofin, o Ser Supremo para o Candomblé, o intangível, no Orum e além dele. Suas intervenções diretas em nosso mundo, o Aiê, se dão por meio dos "Reis das Cabeças", em Iorubá, os Orixás. Quem souber o autor dessa belíssima figura, por favor nos informe.

Bom e feliz fim de semana a você, Joia Rara.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

No dia da Parada LGBT de São Paulo, marque-se com as cores da bandeira trans


O jornalista Neto Lucon divulgou o vídeo “Marque-se”, realizado pela Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, que visa informar acerca da transfobia e discutir sobre os direitos da população trans, que são tratadas na Parada deste ano, por meio do tema "Lei de Identidade de Gênero Já – Todos Juntos Contra a Transfobia":

"Azul, branco e rosa. Esta são as cores da bandeira trans. E fazem parte do convite da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo para que todos os participantes pintem os seus rostos em solidariedade à população de travestis, homens trans e mulheres transexuais e em repúdio à transfobia"!

Leia a matéria completa em http://www.nlucon.com/2016/02/no-dia-da-parada-lgbt-de-sao-paulo.html

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Brasil, País do Genocídio Trans


Entre as páginas 117 e 118 do artigo "Transfobia e Crimes de Ódio: Assassinatos de pessoas transgênero como genocídio", eu explico detalhadamente porque o extermínio de pessoas trans no Brasil é genocídio.

Vale a leitura: http://jaquejesus.blogspot.com.br/2015/08/transfobia-e-crimes-de-odio.html

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Afrodescendente não é sinônimo de Negro

Por favor, se você se importa com a superação das desigualdades raciais no Brasil, não utilize o termo "afrodescendente" como sinônimo de "negro".

Ao extremo, todos os seres humanos são afrodescendentes, mas não é este o ponto.

Diferentemente dos Estados Unidos da América, por exemplo, nosso racismo não é determinado pela ascendência das pessoas, e sim pela sua aparência (por isso este é um racismo de marca). Há inclusive razões históricas que explicam essa estrutura.

As pessoas não são discriminadas aqui por serem netos ou filhos de pessoas negras, mas por se enquadrarem nos padrões fenotípicos de pessoas negras, em suas diferentes matizes de pele e características anatômicas.

Será preciso que eu escreva a obviedade de que muitíssimas pessoas brasileiras tidas como brancas são afrodescendentes, porém jamais foram discriminadas do ponto de vista étnico-racial, sendo até privilegiadas em diversos contextos sociais, a partir do nefasto ideário da branquitude?

Logo, defender políticas afirmativas para afrodescendentes é mascarar os efeitos deletérios do racismo e, ao mesmo tempo, tornar inócuo o propósito da ação afirmativa de incluir, num espaço outrora homogêneo e pouco diverso étnico-racialmente, pessoas do grupo social historicamente discriminado, no caso, negras.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

AINDA QUE TARDIA: Escravidão e Liberdade no Brasil Contemporâneo

Está quase saindo do forno. AGUARDEM!


DIREITO AO BANHEIRO

Matéria do Jornal Correio Braziliense acerca do debate, no Supremo Tribunal Federal - STF, sobre o direito de pessoas trans utilizarem banheiros conforme sua identidade de gênero:


O CONTO DO CAMPONÊS ELOQUENTE

(Transliteração do título, na imagem acima: smi n skhty pn. Tradução literal: O Conto do Camponês).

Manuscrito em egípcio hierático, datado do Império Médio (2000 - 1580 A.C.), traduzido pelo Grupo de Trabalho do historiador congolês Jacques Depelchin, para 12 línguas (nove africanas e três europeias).